sexta-feira, 30 de abril de 2010

PAIXÃO AVASSALADORA, QUE MACHUCA, DOIIIIIIIIIIIIIIIIIII



Por Sandra Maia . 27.04.10 - 14h43

Quando vivemos em suspense

Para muitos, relacionar-se é viver num thriller – num filme de suspense. A vida fica mais complexa e  o que chamam de amor se confunde com qualquer coisa. Pode ser controle, incapacidade de olhar para dentro, pode ser baixa estima, falta de autoconhecimento, co-dependência, paixão… Pode ser tudo e nada.
A relação é mesmo vivida no tom dos parques de diversões – muita adrenalina, risco de morte iminente, quedas vertiginosas e subidas alucinantes e avassaladoras! Difícil abrir mão? Sim, é praticamente impossível deixar para lá, somos arrastados pelo furacão.

Luto

Esse tipo de relação acontece, nos trata e maltrata. Em longo prazo, vicia e nos faz reféns do que co-criamos. O que acontece a curto, às vezes curtíssimo prazo, termina! A relação acaba e deixa um estrago imenso no coração, na alma, na vida. E, de repente nos vemos lá – vivendo o luto daqueles que perdemos.
O que me chama mais atenção nesse caso é o desequilíbrio. É verdade que toda relação, quando acaba, nos entristece. Demanda um período de readaptação. Pede mesmo o luto – para que possamos reavaliar tudo o que vivemos e, nesse meio tempo, nos preparar para o que esta por vir. Quem sabe, nos preparar para um futuro amor.
O desequilíbrio vem no tempo da relação versus o tempo do luto. Imagine uma relação de 10, 20, 30 anos que se rompe. As marcas, a dor, o sofrimento são imensos. Esta semana mesmo, conversando com um amigo – casado há 30 anos –, ele afirmava: “Se minha mulher me deixar morro. Não sei o que seria vida sem ela”.
Uma união estável e de tampo tempo une  amizade, cumplicidade, amor, vida, construção, evolução, desenvolvimento, inspiração. A perda de um parceiro de tanto tempo abate, deprime, enlouquece e demora meses – talvez anos – para ser totalmente absorvida.

Muito barulho

No entanto, quando uma relação de 1, 2, 3 meses ou até mesmo outras relações que duram semanas é rompida, o estardalhaço que faz é às vezes maior do que poderia. Maior do que deveria ser… Então – como diz um amigo – perdemos o rumo.
Queremos a qualquer custo manter a relação – pedimos a Deus para nos deixar ficar com aquele outro, que já decidiu: não quer mais. Então insistimos, nos humilhamos, controlamos, atormentamos. Em algumas situações conseguimos ganhar e, então, a um custo altíssimo, estendemos nosso sofrimento e do outro por mais alguns dias…

Soltar

Quando temos de manter uma relação a qualquer custo, não funciona. O outro se sente pressionado, nós nos sentimos menos, criamos um círculo de ressentimento e agressividade que não acrescenta nada.
Há solução? Quero crer que uma única: quando o outro quer ir, deixá-lo ir.
E mais: ser forte para aceitar e confiar que, sim, será melhor para ambos. O luto da perda não pode ser eterno, não deveria ser desproporcional ao tempo da relação. Não deveria ser uma justificativa para nos fechar e nunca mais nos relacionar.
Um amigo há pouco me contou uma história desse tipo: uma de suas amigas havia vivido um único relacionamento que durou menos de um mês. Eles romperam. O rapaz está bem, vive a vida, teve inúmeros outros relacionamentos… Ela se fechou para a vida, para o amor, para qualquer oportunidade de relacionamento. Vive em luto até hoje – e já se passaram anos.
Ainda chora quando escuta a música que ouviam, fica depressiva toda vez que tem notícias dele – com outras –, imagina que a vida era vida quando “se amavam”, não se cuida – ao contrário se descuida para de alguma forma chamar mais atenção e, sabotando a si própria, inviabilizar qualquer outra nova relação.

Oito ou oitenta

Parece familiar ? Já viveu ou conhece pessoas assim? Pois é, algumas têm a força para abrir mão disso tudo, buscar ajuda, crescer, evoluir…  Outras entram em tantas relações quanto for necessário para fazer valer sua fantasia, isto é, escolhem sempre o que não vai dar certo, fazem sempre tudo igual e acreditam que o resultado poderá ser diferente.
Algumas ainda fazem o pior – se enclausuram, deixam a vida passar e, pensam de algum modo punir ao outro quando de fato estão se punindo… Enfim, sair do buraco, acordar, despertar para a vida demanda saber quem somos, onde estamos, para onde vamos.
Até Alice no País das Maravilhas ensina isso – acordar é possível e, podemos escolher deixar um sonho ruim e escolher um sonho bom toda vez que quisermos! Escolhas, sempre escolhas.

É UM TEXTO QUE EU VI ACHEI LINDO, NÃO ESCREVERIA MELHOR, PQ ESTOU VIVENDO ESTA SITUAÇÃO, PORTANTO EU O "ROUBEI" MAS DEI OS DEVIDOS CRÉDITOS.............
ACHEI MUITO PROPÍCIO PRA QUEM NÃO TEVE A OPORTUNIDADE DE VÊ-LO, E PODERÁ LER AGORA.....

PORTANTO VALEU MUITO PRA MIM.......


 E ME ENSINOU



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4 comentários:

Micha Descontrolada disse...

é uma situação dolorosa demais...
já vivi algo assim, uma namoro de 3 meses que acabou (estavamos 6 meses juntos - 3 ficando e 3 namorando "oficialmente") e sofri tanto...
acho q foi o término q mais sofri, pq tava no auge (pra mim, né?) da paixão... ja terminei 3 namoros de 2 anos q não sofri a metade, pq sofreu o desgaste do tempo....

mas o tempo é mercúrio cromo, já cantava Renato Russo...


/(,")\\
./_\\. Beijossssssssss
_| |_................

Potencia feminina disse...

a minha vida é mais um filme de tragédia aAJioajOIAJI dramas e muitas lágrimas O.o

Ah e sobre os cilios acho q n me adatei muito, mas as fotos ficaram legais.. vc deve ter estranhado pois sou escurinha.. de qqr forma n me incomodo e nem fiquei chateada xD bjundaa

Mr.Jones disse...

ta com tudo hein?
Olha, nao me chame duas vezes que eu vou viu?

Mr.Jones disse...

sou tudo isso mesmo?
ahahahah
vc dança mesmo?
a dança do ventre?
e jogaria comigo pq?
agora quero saber
ahahaha
:)
bjs

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