E como que por encanto você apareceu de mansinho, foi me consquistando foi me envolvendo, foi me estendendo a mão e com aquele papo mole de msn, foi deixando tudo mais fácil.
Eu já tinha dado um adeus pra uma próxima paixão, não queria mais ter que passar por tudo isso novamente, pegar confiança, criar intimidade, abrir minha vida, meus significados, minhas ambições, meus segredos.
Tá bom que ainda não consegui falar nada, você morre de ciúmes.....
Mas como você mesmo diz, ou melhor reclama (eu sou muito insegura em relação a você), o que será que é isso nunca fui assim, sempre fui tão cheia de mim, tão segura, e você desestrutura muita coisa, e eu acabo até passando em cima da guia não é? Coitada da roda do carro, mas você é todo preocupado, desce olha, não foi nada.
Única coisa é não saber perdoar minhas inseguranças, ai hoje resolvi te escrever. Como eu disse sábado hoje estamos em 2 meses e 7 dias, meus dias 10 nunca mais serão os mesmo.
Como faço para achar o seu corpo e ler você?
E num rompante de saudade um e-mail pra ver se você melava um pouco a voz, porque hoje de manhã todo preocupado com o que eu quero com o chip do celular mas com aquela voz fria, eu diria que o inferno tava congelando sua voz.
Dentre tantas coisas que eu gostaria de dizer acho que começaria meio assim: me deixa nesse momento deitar sobre o nosso significado e trazer, em um ato de constatação, aquele nosso ponto de partida? Lembra qual foi esse ponto, dia, hora, lugar um porque? É exatamente aquele que estampa, na memória da nossa retina, a visão de uma felicidade tentando ser acelerada. Me deixa buscar no passado que estamos tentando criar o que vai marcar em um presente os dias que moldarão nosso futuro? Futuro esse que está no próximo segundo, na próxima palavra, na próxima conversa, na próxima ação em um quarto. Me deixa, pelo menos, lembrar do perdão que tem a finalidade de dissipar as precipitações tempestuosas na qual afoga qualquer vontade de respirar? E como eu tenho preciptações e como sou tempestuosa, admito ter rompantes enérgicos demais. Uma vontade essa de dizer ‘tá tudo bem’, de se mostrar arrependida, de perceber que falamos (pelo menos eu falei mais neh) bobagem. Me deixa nesse momento deitar sobre o nosso significado e sentir, em um ato de entrega, um sentimento só nosso falando mais alto? Sentimento esse que nos mergulha em saudade, que nos mergulha na falta e que nos ergue em determinação…
"… enquanto resmungo a sua ausência (e como eu a sinto) com a bandeira do pseudo orgulho na mão, o que nos une faz das tripas coração pra quebrar o encanto da razão."
com relação a eu dançar pra você...... danço sim, mas prometa que não vai deixar a música acabar....
